No fundo tudo tem um significado... ou não!

Vivemos em uma sociedade em que nosso cognitivo está constantemente buscando explicações, respostas ou até mesmo significados para a nossa vida, se isso fosse mentira horóscopo não seria diário em TODOS os jornais.

Na música isso não é diferente, e é apoiado nesse ideia que montei uma lista com a referência, inspiração ou significado das principais ou mais curiosas da banda Iron Maiden, ou devo dizer Donzela de Ferro!?

A Donzela de Ferro, conhecida também como "Virgem de Ferro" ou "Dama de Ferro" inspiração para a nome Iron Maiden (em inglês) vem de um instrumento de tortura e execução medieval. O instrumento consiste em uma cápsula de ferro com uma fronte esculpida, suficientemente alta para enclausurar um ser humano.


Vamos nós embarcar nessa aula de história com o Iron Maiden:


"Where Eagles Dare" é baseada no filme de mesmo nome com Clint Eastwood e Richard Burton. O livro é de Alistair MacLean, fala de uma missão em que os aliados (Inglaterra) deveriam derrotar o eixo (Alemanha nazista) 


Existem uma série de três ou quatro músicas concatenadas, gravadas em épocas distintas mas que falam do mesmo personagem, uma prostituta chamada Charlote. "Charlotte The Harlot", "22, Acacia Avenue". Alguns dizem que "Hooks In You" e "From Here To Eternity" são continuações. 


"Children Of The Damned" foi inspirada pelo filme de mesmo nome (seu cartaz pode ser visto na imagem). 

"Run To The Hills" conta a história do massacre dos nativos americanos pelos cara-pálidas de ambos os pontos de vista. A primeira parte da música conta o lado dos índios. A segunda parte conta o lado dos soldados.

"The Number Of The Beast" foi inspirada pelo filme "Omen II" (A Profecia II).

"Murders In The Rue Morgue" é baseada no conto policial de Edgar Allen Poe com o mesmo nome.

"Bring Your Daughter...To The Slaughter" é vagamente baseado no poema "To Coy His Mistress."

"Still Life" é sobre um cara que se sente atraido como um lago, olha faces no lago, tem pesadelos sobre isso e emfim salta e leva sua desafortunada namorada com ele. É inspirada pelo romance de Ramsey Campbell "The Inhabitant of The Lake."

"Quest For Fire", foi inspirada pelo filme de mesmo nome.

"Sun And Steel" tem como tema Miyamoto Musashi, um legendário espadachim japonês. A letra faz referências ao livro de Musashi's "A Book Of Five Rings." A primeira luta de Musashi foi com a idade de 13 anos, quando ele (destreinado) supostamente derrotou seu oponente, um guerreiro samurai, matando-o com uma vara. Aos 16 teve sua segunda luta, e matou este oponente também. O verso "Through Earth and Water, Fire and Wind, you came at last, Nothing was the end" é uma referência ao "Book Of Five Rings." Musashi também escreveu seu livro em 5 seções (livros): Earth, Water, Fire, Wind e Void (vazio). "You make your cut by Fire and Stones, take you and your blade, break you both in two". O "corte de fogo e pedra" é um movimento que Musashi descreve no livro anteriormente mencionado, capaz realmente de partir em dois o oponente e sua lâmina. Também, de acordo com o livro "Kenjutsu: The Japanese Art of Swordsmanship" de Charles Daniel, Musashi morreu de causas naturais aos 61 anos. No filme "American Samurai" o nome de Musashi é citado pelo vilão do filme como um mestre que matou mais de 60 inimigos em um único combate antes de se considerar um guerreiro perfeito.

"To Tame A Land" é baseada na novela "Duna" de Frank Herbert. A canção aparentemente deveria se intitular "Dune" e Steve pretendia usar uma citação falada do livro como introdução. Por questão de cortesia eles pediram permissão ao agente de Frank Herbert, e a resposta veio do próprio Herbert: "Não. porque Frank Herbert não gosta de bandas de rock, particularmente bandas de heavy rock e especialmente bandas como o Iron Maiden." Mesmo informado de que a banda achava que seria uma boa divulgação do livro "Duna" e tudo mais, Frank Herbert disse que se o Iron Maiden continuasse com isso iriam ser processados.

"Hallowed Be Thy Name" é sobre alguém prestes a morrer, e isso fica evidente com algumas referências na letra e inclusive durante a Maiden England em uma parte da música é possível ver Harris fazendo o famoso gesto da cabeça sendo cortada para a câmera.

"The Trooper" é baseada na guerra da Criméia entre ingleses e russos. A abertura tenta recriar o galope de cavalos em uma carga de brigada e isso é possivel de se ver no clipe da música (muito thrash por sinal). Baseada no romance "Charge of the Light Brigade" de Lord Alfred Tennyson.

"Rime Of The Ancient Mariner", é baseada no poema de mesmo nome escrito por Samuel Taylor Coleridge e isso fica evidente no "Live After Death" quando Bruce diz que o poemas foi escrito sobre efeitos de drogas. (marijuana)

"Invaders" é sobre as invasões de Vikings na Inglaterra.

"The Loneliness Of The Long Distance Runner" é baseada no livro de mesmo título escrito por Robert Heinlein.

"The Evil That Men Do" tomou seu título de uma citação de Shakespeare. A citação é "The evil that men do lives on after them, But the good is oft interred with their bones." O mal que os homens fazem vivem após eles, mas o bem é enterrado com os seus ossos. Isso é uma fala de Marco Antonio no soliloquio em "Julio Cesar."

"Run Silent Run Deep" do meio esquecido álbum "No Prayer For The Dying" é baseada no filme de mesmo nome.

"Bring Your Daughter...To The Slaughter" foi escrita durante o projeto solo de Bruce para o filme Nightmare On Elm Street Part V, no Brasil, A Hora do Pesadelo ou Pesadelo em Elm Street (com Freddy Kruegger).

"Prowler" é aparentemente sobre um cara que caça e retalha mulheres enquanto se masturba ao mesmo tempo.

"Alexander The Great" conta a vida e a época do famoso conquistador Alexandre o Grande.

"Weekend Warrior" é (possivelmente) sobre brigas de torcidas de jogos de futebol no fim de semana, especialmente sobre os 'hooligans'.

"Holy Smoke" é sobre a bobagem dos televangelistas e suas visões e opiniões bizarras.

"The Prisoner" é baseada na série inglesa de TV com o mesmo nome dos anos 60, estrelada por Patrick McGoohan. Na série, um agente secreto britânico abandona o serviço secreto e é preso assim que chega em casa. Ele acorda em um lugar chamado "The Village" onde as pessoas têm o seu nome trocado por números. Ele é o Número Seis e os números se tornam menores à medida que se é promovido na hierarquia. O Número Um manda no lugar.

"Back In The Village" também tem algo a ver com a série The Prisoner.

"Stranger In A Strange Land" é sobre uma expedição que se perdeu no Polo Norte. Seus corpos foram encontrados perfeitamente preservados na neve. Adrian encontrou um dos sobreviventes e isso inspirou o Maiden a escrever a canção.

"The Edge Of Darkness" é baseado no livro de Joseph Conrad "Heart Of Darkness" em que o filme "Apocalypse Now" é baseado.

"Sign Of The Cross" é baseada no livro "The Name Of The Rose" de Umberto Eco. Existe também um filme de mesmo nome estrelado por Sean Connery (no Brasil, O Nome da Rosa). 

"Lord Of The Flies" é baseado na novela de mesmo nome de William Golding.

"Aces High", fala sobre uma batalha aérea entre a RAF (Real Air Force britânica) e a Luftwaffe, a força aérea do Reich, travada na França e isso se evidencia ainda mais com o discurso de Winston Churcill sempre antes da sua execução.


"Paschendale" fala sobre uma batalha travada em um campo na Bélgica, em meados de 1916, na Primeira Guerra Mundial



Sem contar todo o álbum Seventh Son of a Seventh Son que teve suas músicas inspiradas no livro de mesmo nome, O Sétimo Filho em português.

Espero que tenham gostado....

Beijo na alma e UP THE IRONS!

Somewhere On Tour, where!?

O ano é 1986, no auge da fama a banda Iron Maiden, com sua formação clássica, o quinteto britânico se preparava para o lançamento de mais um álbum após cinco anos lançando álbuns de enorme sucesso (além do clássico e lendário álbum ao vivo "Live After Death").

Então, em outubro daquele ano, o álbum “Somewhere In Time” é lançado com a pressão para fazer algo ainda melhor que seu álbum anterior, nada mais nada menos que o queridinho de muitos fãs “Powerslave”.

O clima do álbum remete ao futurismo (como já se pode observar na capa) que é ainda mais explorado em letras falando sobre o tempo e guitarras com sintetizadores dando o tom, a capa além de tudo ainda está cheia de detalhes que remetem a vários momentos (e composições) do Iron Maiden até aquele momento.

A maioria das composições do álbum ficam a cargo de Steve Harris e Adrian Smith, e é facilmente perceptível isso já que a liberdade que Adrian tem nos solos e riffs fica bem evidente ao se passar do álbum, em "Caught Somewhere in Time" (faixa número um do álbum) Adrian executada o que eu pessoalmente considero seu solo mais marcante na banda; já o baixo marcante de Steve Harris da o tom em músicas como "Stranger in a Strange Land".

O álbum foi mal recebido por partes de muitos críticos e foi até subestimado por fãs da Donzela de Ferro, fazendo com que o mesmo fosse sendo deixado de lado pelo próprios membros da banda. Isso fica ainda mais evidente durante a turnê do álbum, a "Somewhere On Tour" aonde numa tentativa de se tentar conter os custos de produção da turnê acabou não se realizando nenhum registro em vídeo os seus shows, fazendo com que hoje a banda tenha apenas alguns fragmentos de uns poucos shows como registro ao vivo dessa época. A maioria do que se conheceu dessa tour foi por meio de bootlegs, que também são raros e justamente nesse que me apoio nesse post.

Na árdua tarefa de encontrar um bootleg da tour me deparei com um registro de áudio de um show realizado em 16 de outrubro de 1986 na cidade italiana de Milão (link para download no fim do post).

O set list do show dispensa comentários, clássicos já consagrados naquela época como "2 Minutes to Midnight, Iron Maiden, Running Free, Phantom Of The Opera" dividem espaço com músicas recém lançadas do álbum (e que viriam a se tornar sucesso). 
Com a exceção de "Heaven Can Wait" e "Wasted Years" todas as outras faixas caíram em esquecimento dos set list.


O cúmulo chega a tanto que a última faixa (e nem por isso a pior) Alexander The Great (contanto a história de conquistas do imperador Macedônico) hoje é facilmente top 5 entre os fãs da banda jamais foi executada ao vivo.


A verdade é que com o passar dos anos o "Somewhere in Time" incrível que pareça vem se tornando cada vez melhor aos ouvidos e se tornando mais presente entre os fãs apesar de ainda estar longe do lugar que merece estar.


Segue o link para download: 
Parte 1 http://rapidshare.com/files/211791469/IM-ChldrenOfTheDvilItaly86.part1.rar


Parte 2 http://rapidshare.com/files/211794389/IM-ChldrenOfTheDvilItaly86.part2.rar

Obs: caso alguma parte apareça "Page not found", o link deve ser colado diretamente no navegador que o download ocorrerá normalmente! :D

Maiores duplas da história do Rock

Olá a todos e todas!


Não é de hoje que os ranking fazem parte da música, apesar de discordar de 90% deles resolvi fazer um meio diferente... inspirado nas duplas sertanejas (que bosta), vou tentar classificar as maiores (e melhores) duplas do Rock!


Para mostrar que meu ranking é diferente, já começo pela primeira posição:




1º - John Lennon e Paul McCartney 


Foi difícil eleger a melhor dupla, e mesmo sabendo que receberia muitas críticas por escolher esses dois, digo que eles são dignos de merecer a primeira colocação pela colaboração que fizeram para a história do Rock (influenciaram toda uma geração) com os Beatles, banda essa eleita por muitos a "melhor da história" (ai já é outro ranking).
Muitos ousam dizer que "Quando Deus criou o mundo, criou primeiro John Lennon. Em seguida, Paul McCartney. Depois viriam os outros dois." 
A verdade é que suas composições, que no total foram quase 180 canções, são lembradas até hoje, fato que o livro dos recordes (Guiness Book) afirma que "Yesterday" (composição dos dois) é a música com mais covers da história.

2º - Robert Plant e Jimmy Page


Confesso que dói o coração deixar essa dupla "apenas" em segundo lugar.
Para entender o porque digo isso temos que voltar até os anos 60/70 (década do lançamento das principais composições do Led Zeppelin), apesar das limitações técnicas da época (gravação, efeitos e mixagem) Jimmy Page já abusava de efeitos como Flange, Echo e solos intermináveis casando perfeitamente com o gemidos de Plant.
Ao lado da bateria de Bonzo e do baixo de John Paulo Jones, Plant e Page deixaram o Led num patamar poucas vezes alcançado na história do rock.
Músicas como: "Kashmir, Whole Lotta Love e (a consagradíssima) Stairway to Heaven" falam por si próprias e explicam o porquê dessa dupla merecer um lugar especial nesse ranking.

3º - Ozzy Osbourne e Dio


Apesar dessa dupla jamais ter cantado junto posso afirmar que só o fato de ambos terem passado pelo vocal do Black Sabbath já os torna dignos de um top 5, sucessos como: Paranoid, Heaven and Hell e muitos outros fazem dessa dupla mais que dignos do terceiro lugar nesse ranking.
Ainda se contarmos sucessos individuais como o consagradíssimo Blizzard of Ozz (carreira solo do Ozzy) e clássicos como Killing the Dragon e Holy Diver (Dio) que dispensam quaisquer argumentos, podendo afirmar que essa dupla com certeza é a melhor quando o assunto é: interpretação vocal, mesmo com a limitação vocal do Ozzy (justamente isso que encaixa perfeitamente com a sonoridade do Black Sabbath) já a voz incrível de Dio rendeu a ele o título de "Rei do Metal" e popularizar o gesto mais comum entre os metaleiros, o "chifrinho" feito com as mãos.

4º - Dave Mustaine e James Hetfield 

Difícil imaginar essa dupla junta (mesmo recentemente tendo esboçado algumas chances de voltarem a tocar juntos) esses dois com toda certeza merece um lugar de destaque nesse ranking.

Antes vamos entender o porquê dos dois não se bicarem: Em 1981, James chamou um velho amigo para uma banda que ele e Lars Ulrich estavam formando, Dave aceitou e começou a compor riffs e solos para a banda que iria se chamar 'Metallica'.
Dave bebia muito e era usuário de drogas, isso atrapalhva a banda nos pequenos shows que faziam na época.
A banda estava preparado pra fazer um álbum com as composições de Dave, e tinha outras música dele também que não foi para o Álbum.
Nas vesperas da gravação do álbum, Lars e James decidem expulsar Dave da banda, e colocar Kirk Hammet em seu lugar.
Os mais fanáticos vão dizer que as melhores músicas do Metallica (como For Whom The Bells Tolls, e todas do álbum Kill'em All) foram compostas em parceria com Mustaine (quem decide essa é você) porém a verdade é que Megadeth e Metallica fizeram colaborações fantásticas para a história do Rock.

5º - Mick Jagger e Keith Richards

Essa dupla não é só famosa pelas centenas (alguns dizem milhares) de mulheres que passaram pelas mãos (e outros lugares) desses dois (inclusive a dona Luciana Gimenez,"Ahhh Lucianaaa") ou pelas várias gramas de cocaína cheirada (diz a lenda que Keith chegou a cheirar as cinzas de seu pai).
Apesar de até terem estudados juntos (em meados de 1943) esse fato não impediu a constante lavagem de roupa suja entre os dois em público, mas o que realmente importa é que juntos em um estúdio quando o assunto é música (regrada a drogas e mulheres) a genialidade desses dois costuma falar mais alto.

Sucessos como: "Satisfaction, Brown Sugar, Gimme Shelter, Jumpin´ Jack Flash e Sympathy for the Devil" dispensam comentários. A verdade é que o Rolling Stones está próximo de completar 50 anos de estrada e são muitas vezes considerados a segunda melhor banda da história (atrás do Beatles, mas ai é outra história).

6º - Adrian Smith e Dave Murray

Essa dupla dispensa comentários, seus solos, riffs e duetos fizeram do Iron Maiden um banda (mais) fantástica... e isso fica ainda mais evidente nos anos 90 quando Adrian Smith sai da banda, deixando Steve Harris (baixista e "dono" da banda) em apuros, mas não é bem esse o assunto.

Músicas como: "Powerslave, Run To The Hills, Rime of The Ancient Mariner e Caught Somewhere in Time" (essa última na melhor fase de Adrian) e muitas outras (mesmo com a entrada do fanfarrão Mir Janick Gers) fazem do Maiden uma referência para muitos jovens e até dinossauros do Rock.

Tive o prazer de vê-los ao vivo em 2011 e posso afirmar com todas as palavras que a genialidade desses dois ao vivo é ainda melhor!

7º -The Edge e Bono

Essa dupla da banda irlandesa U2 merece grande destaque no ranking (brincadeira, só estou deixando meu lado fã falar mais alto), The Edge (guitarrista da banda) foi considerado pelo Lendário Jimmy Page (do Led Zeppelin) como um verdadeiro engenheiro de som, e não é pra menos já que apesar de não compor músicas de grande dificuldades técnicas (como por exemplo Eddi Van Halen compõe) seus efeitos e sua pegada transformam as canções ao lado do vocal do (engajado em causa sociais e fim da fome na África) Bono (ex-vox) grandes sucessos, aonde podemos citar: "One, Beautiful Day e Vertigo". 
A turnê 360º do U2 (tive a sorte de vê-la de "perto" no Morumbi, e digo era fantástica) foi a mais lucrativa de 2011 provando que a banda ainda tem muito fôlego.

8º - Axl Rose e Slash

Como toda dupla de sucesso, essa dupla nunca se deu muito bem... culpa do grande ego desses dois e até mesmo sendo contestada por muitos (rockeiros de verdade) devemos levar em conta que suas composições fizeram muito sucesso (se elas são boas é outra história), mas a verdade é que todo mundo conhece sucessos como: "Welcome to The Jungle, Paradise City e Sweet Child O'Mine." (poser)

O talento dos dois fica bem claro em "November Rain" onde os solos de Slash se encaixam perfeitamente com o vocal de Axl (de cuequinha vermelha) e seu piano (que chegou até a ser tocado por Sir Elton John). 
Talvez o Guns tivesse feito (ainda) mais sucesso se os dois tivessem continuados, a verdade é que o ego dos dois nunca deixou.

9º - David Lee Roth e Eddie Van Halen

Eddie Van Halen pode ser considerado sem dúvidas o melhor guitarrista pós-Hendrix, (famoso por causa da técnica conhecida como Tapping) e não é só isso que faz dessa dupla especial, o vocal (patrocinado pelo Marlboro Vermelho, brincadeira) de David Lee Roth faz do Van Halen uma das maiores bandas de Rock da história. Músicas como: "Eruption, Cathedral e Spanish Fly" evidenciam o porquê de Eddie ser considerado um (puta) guitarrista foda... mas não para por ai, Roth ao lado de Eddie gravaram sucessos como "Panama, Ain't Talk about Love, Running With The Devil" ou ainda vai dizer que você nunca ouviu aquela introdução de "Jump" hein!?

Dúvidas? críticas? xingamentos? era melhor ter visto o filme do Pelé? deixe nos comentários!
Beijo na alma, até a próxima!

Tudo tem uma primeira vez!

Olá a todos e todas! 


Dou o ponta pé inicial a esse (humilde) blog com um incentivo enorme empolgadíssimo com o inicio da turnê Maiden England, e é justamente disso que vou falar no meu primeiro post!


O set list foi uma surpresa e tanto para os fãnáticos como eu (não, eu não escrevi errado! Afinal acho que acima de fã chego ao fanatismo muitas vezes! hehehe), mas antes de tudo vamos ver como ficou o set list final com cada música, seu respectivo álbum e ano de lançamento:


Antes da só uma olhada no palco que coisa mais linda!

21/06/2012, Charlotte, North Carolina (EUA)


1- Moonchild (Seventh Son of a Seventh Son, 1988)
2- Can I Play with Madness (Seventh Son of a Seventh Son, 1988)
3- The Prisoner (The Number of the Beast, 1982)
4- 2 Minutes to Midnight (Powerslave, 1984)
5- Afraid to Shoot Strangers (Fear of the Dark, 1992)
6- The Trooper (Piece of Mind, 1983)
7- The Number of the Beast (The Number of the Beast, 1982)
8- Phantom of the Opera (Iron Maiden, 1980)
9- Run to the Hills (The Number of the Beast, 1982)
10- Wasted Years (Somewhere in Time, 1986)
11- Seventh Son of a Seventh Son (Seventh Son of a Seventh Son, 1988)
12- The Clairvoyant (Seventh Son of a Seventh Son, 1988)
13- Fear of the Dark (Fear of the Dark, 1992)
14- Iron Maiden (Iron Maiden, 1980)

Encore:

15- Aces High (Powerslave, 1984)
16- The Evil that Men Do (Seventh Son of a Seventh Son, 1988)
17- Running Free (Iron Maiden, 1980)

Vamos começar pela ausência da noite: Hallowed Be Thy Name, como tudo tem sua primeira vez, ela justamente pela primeira vez ficou de fora de um set list da Donzela de Ferro desde o seu lançamento.

Os mais fãnáticos com certeza podem chiar mas tudo tem uma primeira vez! E é com esse pensamento que ainda sonho em ver Alexandre The Great sendo tocada pelo Maiden! 

Entre as surpresas estão várias mas a principal talvez seja  Afraid to Shoot Strangers que foi tocada pela última vez com o Bruce nos vocais em meados de 1992 (eu não tinha nem nascido), mas com certeza ela dividiu o prêmio de surpresa com Phantom of the Opera (um clássico), Aces High (dessa vez no encore) e The Prisoner.

Os mais chatos (assim como eu) sentiram falta de Still Life (motivação para o nome desse joça) e Infinite Dreams, músicas essas que eram presença garantida da Maiden England de 1989, mas ainda tenho esperança que elas apareçam no decorrer da tour (ao lado de Hallowed Be Thy Name).

A turnê me deixou empolgado com o que podem vir, sem contar que já começam as fofocas sobre um possível show deles no Brasil em Março de 2013 (se o mundo não acabar), só nos resta torcer (e esperar).

Você já deve estar pensando: "Nossa, ele nem comentou de Seventh Son of a Seventh Son", calma! hehehe Na verdade essa música dispensa comentários...

A faixa título do álbum lançado em 1988 é simplesmente genial do inicio ao fim, recomendo uma leitura sobre a origem desse álbum e dessa faixa (num post futuro posso até comentar) a verdade que é difícil comentar esse set list fantástico de cabo a rabo, o certo é esperar por um bootleg ou ficar pendurado no you tube vendo videos do show (segue abaixo alguns)!


Falando nisso... segue um vídeo (amador) de The Prisoner: 

E outro do momento mais arrepiante, quando ouvimos o "Seven deadly sins" e sabemos que o show vai começar: 

Uma verdade deve ser dita: Sortudo foram os que estiveram em Charlotte (e não é a famosa da 22 Acacia Avenue e muito menos a Charlotte The Harlot) fazendo o pequeno e aconchegante Verizon Amphitheatre tremer (sem contar a abertura com a múmia do Rock, Alice Cooper! Schooooooooooooooool's out! hehehe)

Segue o primeiro video (oficial) do show: http://vimeo.com/44519999

Bom, espero que vocês tenham gostados... ou não! 

Beijo na alma de todos, que venha a Maiden England!